sábado, 29 de outubro de 2011

A História do Chapéu

      A palavra chapéu provém do latim antigo “cappa”, que significa peça usada para cobrir a cabeça.
Foi no antigo Egito, na Babilônia e na Grécia que começaram a surgir as primeiras modalidades de chapéus. Inicialmente, usavam-se faixas com a finalidade de prender o cabelo e, mais tarde, os turbantes, as tiaras e as cordas.

Usados por nobres, sacerdotes e guerreiros, o chapéu era considerado como símbolo de status social. A faixa estreita colocada em torno da copa dos chapéus da atualidade é um remanescente desse primeiro tipo de proteção usada na cabeça.

O primeiro chapéu efetivamente usado, no entanto, foi o pétaso, que consistia num chapéu dotado de copa baixa e abas largas, que os gregos gostavam de levar em suas viagens como uma forma de proteção. Era um tipo prático, ajustável, podendo ser retirado com facilidade, tendo perdurado seu uso por toda a Idade Média.

Na antiga Roma, os escravos eram proibidos de usar chapéus, mas quando eram libertados passavam a adotar um chapéu semelhante ao barrete frígio (boné em forma de cone, com a ponta caída para um lado), em sinal de sua liberdade. Esse tipo foi revivido durante a Revolução Francesa, chamado de “bonnett rouge”, e se tornou, na época da república, um símbolo do partido republicano. Outro tipo bastante parecido com o barrete frígio foi o capuz, unido ou não a um manto, amplamente usado na Idade Média.

Depois da Renascença os chapéus masculinos adquiriram diversos formatos, sendo ricamente enfeitados e usados pelos homens poderosos. Nessa época, apareceram na Itália as boinas, constituídas de uma peça circular de fazenda franzida em sua extremidade, contendo um faixa por onde passava um cordão ajustável.

Alguns chapéus masculinos ainda guardam certas influências do tipo, sendo dotados de pequenos laços em seu interior, destinados a ajustar seu tamanho.

Outros tipos vieram a seguir, sendo um dos mais marcantes o chapéu de abas largas, enfeitados por peles, levados da América com plumas de avestruz.

O uso de cabelos compridos em cachos (moda posta em vigor no reinado de Luiz XVI, na França) fez com que se começasse a dobrar as abas dos chapéus, primeiramente de um lado, depois dos dois, aparecendo em seguida o tipo tricórnio com duas dobras laterais e uma traseira. Essa moda durou mais de um século.

O primeiro chapéu Western foi o “Stetson”


Na Revolução Francesa - que influenciou as vestimentas de modo a torná-las mais simples - surgiram os chapéus de copa alta, formato côncavo, que se desenvolveram até darem origem às cartolas.

Os chapéus evoluíram de forma diferente. Na Idade Média, as imposições religiosas obrigavam as mulheres a cobrir completamente os cabelos. O abrigo mais simples era constituído por uma peça de linho, caída sobre os ombros ou abaixo deles. Os véus de noiva e as mantilhas das espanholas são sobrevivência da moda desse período.

No final da Idade Média, era hábito as mulheres usarem uma armação de arame sob a fazenda, contendo formatos diversos, como coração, borboleta, etc., e possuíam tamanhos extravagantes. Os cabelos eram penteados para trás, escondidos, e se crescia na testa, era raspado imediatamente.

Em 1500, começaram-se a usar capuzes enfeitados com jóias e bordados.

Muitos outros tipos surgiram até o final do século 18, quando apareceram as primeiras chapelarias que utilizavam em seus chapéus materiais como a palha, o feltro, tecidos e vários enfeites elaborados sofisticados da época.

Após a Revolução Francesa, surgiram os gorros, dotados de uma fita ou faixa que dava um nó abaixo do queixo. Esses gorros eram feitos com diversos tipos de materiais, entre eles peles, cetim, veludo e feltro para o inverno; palha e tecidos finos para o verão, sendo ainda enfeitados com plumas e outros tipos de adornos. Em 1860, esses chapéus foram substituídos por outros, presos com enfeites ou grampos, muito populares na época.

O primeiro chapéu western, o “Stetson”, nasceu em 1860, e até hoje faz um enorme sucesso. O nome foi dado por seu idealizador que durante uma de suas viagens para o Oeste viu a necessidade de desenvolver estilos de chapéus próprios para uso naquela região.

Stetson desenvolveu, assim, um modelo que possuía uma aba larga e um “Topo ou coroa” alta para capturar o ar sobre a cabeça. O primeiro chapéu foi chamado de “chefe do simples”, sendo vendidos vários deles nos mercados do Oeste.

Por ocasião da morte de Stetson, aos 76 anos, sua companhia estava produzindo em média mil chapéus por ano fabricados com pele de coelho. Eram impermeabilizados e desenvolvidos exclusivamente para os cowboys, o que permitiu que eles tivessem, a partir de então, uma identificação própria através do chapéu.

A influência do chapéu cresceu em grande escala, fazendo surgir vários outros fabricantes. O western selvagem trouxe os modelos maiores, que mais tarde foram usados por Hollywood e em muitos rodeios.

Mas foi dos anos 20 até os 40 que esses chapéus foram popularmente absorvidos pelos filmes e rodeios. Os chapéus western modernos ainda são reconhecidos pela “coroa” e “aba” larga, e têm sido basicamente utilizados por cowboys e homens de negócios. Os cowboys de hoje ou mesmo de outras épocas sempre foram orgulhosos de seus chapéus o mais caro, ou o que seu dinheiro permite.

Tipos de Chapéu:

O feltro e a palha são os materiais mais empregados tradicionalmente na indústria de chapéus. O feltro é obtido do pêlo de animais (coelho, gato, lebre, castor, carneiro), originando diferentes tipos e qualidades. Na categoria das palhas, incluem-se diversos tipos de fibras vegetais, como a juta, o sisal, a ráfia, etc.
Inicialmente a matéria-prima ia desde misturas variáveis, que resultavam em produtos grosseiros até materiais industrializados mais refinados como o panamá. Atualmente a tendência é a utilização de materiais artificiais quando se busca a impermeabilização, principalmente na produção de chapéus destinados ao abrigo das intempéries.
O chapéu em E.V.A. (etil, vinil, acetileno) produzido no Brasil é utilizado na fabricação do chapéu promocional, estilo country com opção de modelos diferentes. Modelo Americano, modelo Marlboro e modelo Texas com acabamento em fita decorativa ao redor da copa e ilhoses laterais para ventilação e personalização frontal de acordo com o logotipo da empresa.
Porque as pessoas usam chapéu?
As pessoas usam chapéu por três motivos básicos : proteção, comunicação e adorno. As pessoas começaram a usar chapéus para se protegerem do clima.
Como Proteção. Em climas quentes e ensolarados, os chapéus de abas largas fornecem abrigos contra o sol.Muitos mexicanos usam chapéus desse tipo, chamados “sombreiros”; eles são feitos de feltro ou de palha.
Nos climas frios, as pessoas geralmente usam chapéu de pêlo ou de lã. Os lapões, do extremo norte da Europa, por exemplo, usam chapéus de lã justos, com abas sobre as orelhas.
Os chapéus também constituem uma forma especial de proteção em certas atividades. Os operários de construção, os jogadores de futebol americano, os membros das forças armadas e pessoas de vários setores usam capacetes de metal ou plástico como proteção contra acidentes.
Como comunicação. Ele pode comunicar coisas a respeito das pessoas que o usam. O chapéu é utilizado como característica de um povo ou de uma determinada atividade/profissão. Podemos dizer que o chapéu caracteriza seu usuário, isto é somos capazes de identificar um americano, australiano ou um inglês pelo tipo de chapéu que usam, assim como um cowboy ou um toureiro.
O adorno é outro motivo apontado pelos usuários do chapéu. Embora sua finalidade principal seja a proteção, muitas pessoas usam chapéu por questão de elegância. Assim, capuzes de pêlo e chapéu para proteger da chuva são atraentes e elegantes.
Mesmo os quepes dos policiais e dos militares são feitos para melhorar a aparência de quem os usa. Alguns chapéus decorativos são usados com tradição. Na Escócia, por exemplo, um gorro com borla faz parte do traje tradicional da população local.
Nas primeiras décadas do século 20, os chapéus masculinos em suas formas e estilos, alteraram-se pouco em oposição aos chapéus femininos que por sua vez conheceram diversos tipos, com freqüentes variações, até mesmo da década de 30 os chapéus passaram a ser encarados como um acessório de vestimenta e restrito a ocasiões formais.
Na década presente o chapéu promocional em E.V.A. tipo country, vem a ser um acessório que integra beleza, formalidade, volta as origens ou seja a eterna busca do homem de se voltar à natureza, à criação e simplicidade do campo, vivendo num mundo urbano.
A palavra chapéu provém do latim antigo “cappa”, que significa peça usada para cobrir a cabeça.
Foi no antigo Egito, na Babilônia e na Grécia que começaram a surgir as primeiras modalidades de chapéus. Inicialmente, usavam-se faixas com a finalidade de prender o cabelo e, mais tarde, os turbantes, as tiaras e as cordas.

Usados por nobres, sacerdotes e guerreiros, o chapéu era considerado como símbolo de status social. A faixa estreita colocada em torno da copa dos chapéus da atualidade é um remanescente desse primeiro tipo de proteção usada na cabeça.

O primeiro chapéu efetivamente usado, no entanto, foi o pétaso, que consistia num chapéu dotado de copa baixa e abas largas, que os gregos gostavam de levar em suas viagens como uma forma de proteção. Era um tipo prático, ajustável, podendo ser retirado com facilidade, tendo perdurado seu uso por toda a Idade Média.

Na antiga Roma, os escravos eram proibidos de usar chapéus, mas quando eram libertados passavam a adotar um chapéu semelhante ao barrete frígio (boné em forma de cone, com a ponta caída para um lado), em sinal de sua liberdade. Esse tipo foi revivido durante a Revolução Francesa, chamado de “bonnett rouge”, e se tornou, na época da república, um símbolo do partido republicano. Outro tipo bastante parecido com o barrete frígio foi o capuz, unido ou não a um manto, amplamente usado na Idade Média.

Depois da Renascença os chapéus masculinos adquiriram diversos formatos, sendo ricamente enfeitados e usados pelos homens poderosos. Nessa época, apareceram na Itália as boinas, constituídas de uma peça circular de fazenda franzida em sua extremidade, contendo um faixa por onde passava um cordão ajustável.

Alguns chapéus masculinos ainda guardam certas influências do tipo, sendo dotados de pequenos laços em seu interior, destinados a ajustar seu tamanho.

Outros tipos vieram a seguir, sendo um dos mais marcantes o chapéu de abas largas, enfeitados por peles, levados da América com plumas de avestruz.

O uso de cabelos compridos em cachos (moda posta em vigor no reinado de Luiz XVI, na França) fez com que se começasse a dobrar as abas dos chapéus, primeiramente de um lado, depois dos dois, aparecendo em seguida o tipo tricórnio com duas dobras laterais e uma traseira. Essa moda durou mais de um século.

O primeiro chapéu Western foi o “Stetson”


Na Revolução Francesa - que influenciou as vestimentas de modo a torná-las mais simples - surgiram os chapéus de copa alta, formato côncavo, que se desenvolveram até darem origem às cartolas.

Os chapéus evoluíram de forma diferente. Na Idade Média, as imposições religiosas obrigavam as mulheres a cobrir completamente os cabelos. O abrigo mais simples era constituído por uma peça de linho, caída sobre os ombros ou abaixo deles. Os véus de noiva e as mantilhas das espanholas são sobrevivência da moda desse período.

No final da Idade Média, era hábito as mulheres usarem uma armação de arame sob a fazenda, contendo formatos diversos, como coração, borboleta, etc., e possuíam tamanhos extravagantes. Os cabelos eram penteados para trás, escondidos, e se crescia na testa, era raspado imediatamente.

Em 1500, começaram-se a usar capuzes enfeitados com jóias e bordados.

Muitos outros tipos surgiram até o final do século 18, quando apareceram as primeiras chapelarias que utilizavam em seus chapéus materiais como a palha, o feltro, tecidos e vários enfeites elaborados sofisticados da época.

Após a Revolução Francesa, surgiram os gorros, dotados de uma fita ou faixa que dava um nó abaixo do queixo. Esses gorros eram feitos com diversos tipos de materiais, entre eles peles, cetim, veludo e feltro para o inverno; palha e tecidos finos para o verão, sendo ainda enfeitados com plumas e outros tipos de adornos. Em 1860, esses chapéus foram substituídos por outros, presos com enfeites ou grampos, muito populares na época.

O primeiro chapéu western, o “Stetson”, nasceu em 1860, e até hoje faz um enorme sucesso. O nome foi dado por seu idealizador que durante uma de suas viagens para o Oeste viu a necessidade de desenvolver estilos de chapéus próprios para uso naquela região.

Stetson desenvolveu, assim, um modelo que possuía uma aba larga e um “Topo ou coroa” alta para capturar o ar sobre a cabeça. O primeiro chapéu foi chamado de “chefe do simples”, sendo vendidos vários deles nos mercados do Oeste.

Por ocasião da morte de Stetson, aos 76 anos, sua companhia estava produzindo em média mil chapéus por ano fabricados com pele de coelho. Eram impermeabilizados e desenvolvidos exclusivamente para os cowboys, o que permitiu que eles tivessem, a partir de então, uma identificação própria através do chapéu.

A influência do chapéu cresceu em grande escala, fazendo surgir vários outros fabricantes. O western selvagem trouxe os modelos maiores, que mais tarde foram usados por Hollywood e em muitos rodeios.

Mas foi dos anos 20 até os 40 que esses chapéus foram popularmente absorvidos pelos filmes e rodeios. Os chapéus western modernos ainda são reconhecidos pela “coroa” e “aba” larga, e têm sido basicamente utilizados por cowboys e homens de negócios. Os cowboys de hoje ou mesmo de outras épocas sempre foram orgulhosos de seus chapéus o mais caro, ou o que seu dinheiro permite.

Tipos de Chapéu:

O feltro e a palha são os materiais mais empregados tradicionalmente na indústria de chapéus. O feltro é obtido do pêlo de animais (coelho, gato, lebre, castor, carneiro), originando diferentes tipos e qualidades. Na categoria das palhas, incluem-se diversos tipos de fibras vegetais, como a juta, o sisal, a ráfia, etc.
Inicialmente a matéria-prima ia desde misturas variáveis, que resultavam em produtos grosseiros até materiais industrializados mais refinados como o panamá. Atualmente a tendência é a utilização de materiais artificiais quando se busca a impermeabilização, principalmente na produção de chapéus destinados ao abrigo das intempéries.
O chapéu em E.V.A. (etil, vinil, acetileno) produzido no Brasil é utilizado na fabricação do chapéu promocional, estilo country com opção de modelos diferentes. Modelo Americano, modelo Marlboro e modelo Texas com acabamento em fita decorativa ao redor da copa e ilhoses laterais para ventilação e personalização frontal de acordo com o logotipo da empresa.
Porque as pessoas usam chapéu?
As pessoas usam chapéu por três motivos básicos : proteção, comunicação e adorno. As pessoas começaram a usar chapéus para se protegerem do clima.
Como Proteção. Em climas quentes e ensolarados, os chapéus de abas largas fornecem abrigos contra o sol.Muitos mexicanos usam chapéus desse tipo, chamados “sombreiros”; eles são feitos de feltro ou de palha.
Nos climas frios, as pessoas geralmente usam chapéu de pêlo ou de lã. Os lapões, do extremo norte da Europa, por exemplo, usam chapéus de lã justos, com abas sobre as orelhas.
Os chapéus também constituem uma forma especial de proteção em certas atividades. Os operários de construção, os jogadores de futebol americano, os membros das forças armadas e pessoas de vários setores usam capacetes de metal ou plástico como proteção contra acidentes.
Como comunicação. Ele pode comunicar coisas a respeito das pessoas que o usam. O chapéu é utilizado como característica de um povo ou de uma determinada atividade/profissão. Podemos dizer que o chapéu caracteriza seu usuário, isto é somos capazes de identificar um americano, australiano ou um inglês pelo tipo de chapéu que usam, assim como um cowboy ou um toureiro.
O adorno é outro motivo apontado pelos usuários do chapéu. Embora sua finalidade principal seja a proteção, muitas pessoas usam chapéu por questão de elegância. Assim, capuzes de pêlo e chapéu para proteger da chuva são atraentes e elegantes.
Mesmo os quepes dos policiais e dos militares são feitos para melhorar a aparência de quem os usa. Alguns chapéus decorativos são usados com tradição. Na Escócia, por exemplo, um gorro com borla faz parte do traje tradicional da população local.
Nas primeiras décadas do século 20, os chapéus masculinos em suas formas e estilos, alteraram-se pouco em oposição aos chapéus femininos que por sua vez conheceram diversos tipos, com freqüentes variações, até mesmo da década de 30 os chapéus passaram a ser encarados como um acessório de vestimenta e restrito a ocasiões formais.
Na década presente o chapéu promocional em E.V.A. tipo country, vem a ser um acessório que integra beleza, formalidade, volta as origens ou seja a eterna busca do homem de se voltar à natureza, à criação e simplicidade do campo, vivendo num mundo urbano.

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