Estudo sobre a capacidade do cérebro de fazer previsões em curto espaço de tempo pode ajudar no combate ao Alzheimer
Cientistas da Universidade de Washington divulgaram nesta semana os resultados de um estudo sobre a capacidade do cérebro de prever o futuro em um breve espaço de tempo. Essa área, que havia sido pouco explorada em pesquisas até agora, mostrou que nós temos capacidade de antecipar eventos antes deles acontecerem.
Jeffrey Zacks, professor de psicologia da Universidade de Washington e principal profissional à frente do estudo, garante: “Eu posso prever o futuro. E você também. E não se trata de uma percepção extra-sensorial. Trata-se apenas de usar as informações que estão na nossa frente para prever o que acontece o tempo todo. É tão natural que nem percebemos. Mas de tempos em tempos nós erramos, e nesse estudo descobrimos que errar é um elemento fundamental no nosso fluxo de consciência”.
Para fazer o teste, os pesquisadores juntaram voluntários para assistirem filmes de cenas cotidianas, como pessoas lavando o carro ou as roupas. A cena era parada no meio e os entrevistados tinham que prever o que aconteceria. E 90% deles acertaram. Agora, quando o filme apresentou uma cena completamente nova e diferente e as pessoas tiveram que prever o que aconteceria dali pra frente, a taxa de erro foi de 80%.
Os pesquisadores acompanharam a atividade cerebral das pessoas durante o teste por meio de ressonância magnética. Eles acreditam que as partes do cérebro envolvidas nas previsões, quando estão com um funcionamento não adequado, podem causar problemas na memória e no ato de entender as coisas que se passam ao redor. Por isso, Zacks e sua equipe acham que os resultados podem ajudar nas pesquisas sobre Alzheimer e outras doenças neurológicas.
Nosso cérebro tem grande capacidade de prever o futuro quando se apresentam situações cotidianas// Crédito: Jens Langner/Wikimedia
Para fazer o teste, os pesquisadores juntaram voluntários para assistirem filmes de cenas cotidianas, como pessoas lavando o carro ou as roupas. A cena era parada no meio e os entrevistados tinham que prever o que aconteceria. E 90% deles acertaram. Agora, quando o filme apresentou uma cena completamente nova e diferente e as pessoas tiveram que prever o que aconteceria dali pra frente, a taxa de erro foi de 80%.
Os pesquisadores acompanharam a atividade cerebral das pessoas durante o teste por meio de ressonância magnética. Eles acreditam que as partes do cérebro envolvidas nas previsões, quando estão com um funcionamento não adequado, podem causar problemas na memória e no ato de entender as coisas que se passam ao redor. Por isso, Zacks e sua equipe acham que os resultados podem ajudar nas pesquisas sobre Alzheimer e outras doenças neurológicas.
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