O acidente vascular cerebral é a doença que mais mata no Brasil. Só nos seis primeiros meses de 2011, o SUS registrou 84 mil internações.
O Bom Dia Brasil ouviu especialistas para saber que fatores podem desencadear um acidente vascular cerebral. Os médicos dizem que a pressão alta pode ser o primeiro passo para um AVC. Muita gente, infelizmente não tem se cuidado. Ao todo, 30 milhões de brasileiros sofrem com pressão alta. Com o tempo, essa doença, a que mais mata no país, pode provocar um infarto ou um AVC, como o que atingiu o técnico do Vasco.
O acidente vascular cerebral que atingiu o técnico Ricardo Gomes é o mais grave e menos comum: o hemorrágico. Ele representa de 10% a 20% dos casos, de acordo com os médicos. O vaso que leva o sangue para o cérebro se rompe e o sangue se espalha, formando um hematoma.
Os sinais do AVC hemorrágico aparecem de uma hora para a outra. Os sintomas mais comuns são: boca torta, dormência em alguma parte do corpo, visão dupla, fala enrolada e a força de um lado do corpo também diminuída.
“Algumas vezes o paciente tem esse sintoma e melhora depois de 30 minutos até duas horas. Mesmo assim, ele deve ser levado imediatamente ao serviço médico de assistência mais rapidamente possível”, explicou o médico especialista em AVC, Robson Fantinato.
O técnico Ricardo Gomes estava no campo quando começou a ter sintomas de um derrame cerebral. Uma ambulância foi chamada e ele saiu carregado. A pressão arterial do técnico estava muito alta (19 por 12) no momento em que ele estava sendo examinado no centro médico do estádio.
Segundo os médicos, a hipertensão é uma doença que atinge 30 milhões de brasileiros e uma das principais causas do AVC. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 10% dos pacientes controlam a pressão de maneira correta.
“Na grande maioria das vezes, os pacientes são hipertensos de moderado a grave e têm hipertensão há algum tempo não controlada. Ao longo do tempo, essa pressão aumentada e não controlada leva ao estresse da parede do vaso, que sofre uma dilatação e fica frágil. Um momento desses, com pressão muito alta, o vaso rompe e o sangue cai dentro do tecido cerebral. Aí vai formar um hematoma dentro do cérebro”, explica o médico especialista em AVC, Robson Santinato.
O acidente vascular cerebral é a doença que mais mata no Brasil. Só nos seis primeiros meses de 2011, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 84 mil internações. O neurologista Roberto Carneiro de Oliveira mostra a tomografia de um paciente que teve um AVC do mesmo tipo de Ricardo Gomes. A foto mostra o início do acidente vascular. Cinco horas depois, o hematoma já estava bem maior. As primeiras horas são decisivas para evitar sequelas.
“Nos pacientes que são atendidos rapidamente há muita chance de cura, até muitas vezes com poucos déficits e poucas sequelas. Um controle regular da pressão, com hábitos de vida saudáveis, controle da dieta, controle do peso, atividade física regular e, principalmente e se necessário, o uso da medicação com regularidade são fundamentais. O não controle adequado é quase certeza de que o paciente, em algum momento, vai ter um novo sangramento”, disse o neurologista Roberto Carneiro de Oliveira.
Esta não foi a primeira vez que Ricardo Gomes sofreu um derrame. O outro aconteceu há um ano e meio, quando ele treinava o São Paulo, e não deixou sequelas.
O acidente vascular cerebral que atingiu o técnico Ricardo Gomes é o mais grave e menos comum: o hemorrágico. Ele representa de 10% a 20% dos casos, de acordo com os médicos. O vaso que leva o sangue para o cérebro se rompe e o sangue se espalha, formando um hematoma.
Os sinais do AVC hemorrágico aparecem de uma hora para a outra. Os sintomas mais comuns são: boca torta, dormência em alguma parte do corpo, visão dupla, fala enrolada e a força de um lado do corpo também diminuída.
“Algumas vezes o paciente tem esse sintoma e melhora depois de 30 minutos até duas horas. Mesmo assim, ele deve ser levado imediatamente ao serviço médico de assistência mais rapidamente possível”, explicou o médico especialista em AVC, Robson Fantinato.
O técnico Ricardo Gomes estava no campo quando começou a ter sintomas de um derrame cerebral. Uma ambulância foi chamada e ele saiu carregado. A pressão arterial do técnico estava muito alta (19 por 12) no momento em que ele estava sendo examinado no centro médico do estádio.
Segundo os médicos, a hipertensão é uma doença que atinge 30 milhões de brasileiros e uma das principais causas do AVC. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 10% dos pacientes controlam a pressão de maneira correta.
“Na grande maioria das vezes, os pacientes são hipertensos de moderado a grave e têm hipertensão há algum tempo não controlada. Ao longo do tempo, essa pressão aumentada e não controlada leva ao estresse da parede do vaso, que sofre uma dilatação e fica frágil. Um momento desses, com pressão muito alta, o vaso rompe e o sangue cai dentro do tecido cerebral. Aí vai formar um hematoma dentro do cérebro”, explica o médico especialista em AVC, Robson Santinato.
O acidente vascular cerebral é a doença que mais mata no Brasil. Só nos seis primeiros meses de 2011, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 84 mil internações. O neurologista Roberto Carneiro de Oliveira mostra a tomografia de um paciente que teve um AVC do mesmo tipo de Ricardo Gomes. A foto mostra o início do acidente vascular. Cinco horas depois, o hematoma já estava bem maior. As primeiras horas são decisivas para evitar sequelas.
“Nos pacientes que são atendidos rapidamente há muita chance de cura, até muitas vezes com poucos déficits e poucas sequelas. Um controle regular da pressão, com hábitos de vida saudáveis, controle da dieta, controle do peso, atividade física regular e, principalmente e se necessário, o uso da medicação com regularidade são fundamentais. O não controle adequado é quase certeza de que o paciente, em algum momento, vai ter um novo sangramento”, disse o neurologista Roberto Carneiro de Oliveira.
Esta não foi a primeira vez que Ricardo Gomes sofreu um derrame. O outro aconteceu há um ano e meio, quando ele treinava o São Paulo, e não deixou sequelas.
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